terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Drogas, legal é prevenir!


Faz parte da adolescência a busca por novas experiências e sensações. Aí entra também a curiosidade pelo uso das drogas, tanto as lícitas, quanto as ilegais. Se você é adolescente, é importante estar informado quanto aos riscos relacionados ao consumo de álcool e outras drogas. Veja:

Álcool – Embora o Estatuto da Criança e do Adolescente proíba a venda de qualquer tipo de bebida alcoólica para menores de 18 anos; entre os jovens de 12 a 17 anos a taxa de dependentes de álcool é de 7%. Estudos mostraram que 27% dos estudantes haviam bebido no último mês.

Riscos: A bebida pode agir como estimulante em uma primeira fase e deixa a pessoa desinibida e eufórica, mas à medida que as doses aumentam, começam a surgir os efeitos depressores, que levam a diminuição da coordenação motora, dos reflexos e sono. O uso prolongado pode causar alcoolismo, cirrose e câncer no fígado. No comportamento, provoca agressividade.

É importante ressaltar que o consumo de álcool pode trazer prejuízos ao corpo do adolescente, ainda em formação. Além disto, pode aumentar a vulnerabilidade para infecções sexualmente transmissíveis, pela ausência do uso de preservativo nas relações; violência e acidentes.

Tabagismo – A produção do cigarro é um processo que leva a adição de vários produtos e processos químicos. Vários componentes do cigarro podem provocar câncer, tais como a amônia, a acetona, o monóxido de carbono. Resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE - 2009), elaborada pelo IBGE e financiada pelo Ministério da Saúde revelam que quase 76% dos estudantes brasileiros nunca experimentaram o cigarro.

Riscos: O cigarro costuma provocar doenças a longo prazo. Dentre elas estão o câncer de pulmão, de faringe, de boca, além de problemas cardíacos, circulatórios e pulmonares.

Inalantes – São produtos industriais combustíveis ou de limpeza inalados com o propósito de sentir algum barato. Em poucos segundos podem provocar euforia e fantasias, mas os efeitos desaparecem rapidamente. Geralmente é usado por adolescentes em situação de rua. Exemplos: Solventes, Gases, Éter, clorofórmio.

Riscos: Danos ao fígado, rins, perda de peso, ferimentos no nariz e boca. Em usuários crônicos pode causar danos irreversíveis ao cérebro e até morte.

Maconha – É o nome popular da planta Cannabis sativa. Esta droga, se fumada em pequenas doses pode alterar a percepção do indíviduo quanto ao gosto, tato, olfato e tempo.

Riscos: prejudica a memória, diminui os reflexos, pode causar problemas no aparelho respiratório e aumenta as chances de desenvolver câncer de pulmão.

Cocaína – Substância extraída das folhas da coca que provoca nos usuários a sensação de alerta, euforia, auto-confiança; mas também pode provocar sensação de perseguição, ansiedade, isolamento, pânico e agressividade. Diminui o sono, cansaço e apetite.

Riscos: Quando usada altera as batidas do coração, a pressão arterial e a temperatura. Quando injetada na veia, a overdose desta droga pode levar a morte por depressão, convulsão e falência cardíaca. O uso compartilhado de seringas pode trazer doenças como a AIDS e hepatites.
 
Crack – É uma droga proveniente das sobras do refino da cocaína, que pode gerar dependência rapidamente. Em poucos segundos ela atinge o sistema nervoso e produz agitação e euforia. Logo mais, vem a depressão.

Conseqüências: Perda de apetite, perda de peso e desnutrição, insônia, rachaduras nos lábios e gengivas, tosse e problemas respiratórios, problemas cardíacos, depressão e sentimento de perseguição.

Ecstasy – Droga sintética que provoca modificação na percepção dos sons e imagens.

Riscos: Aumento da temperatura corporal e desidratação, esgotamento físico e morte súbita. Uso repetido pode gerar ansiedade, medo, pânico e delírios.



*Em caso de dependência de qualquer uma dessas drogas: Procure os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) infantil e adolescente ou o CAPS I ou CAPS II, CAPS III, ou ainda álcool e outras drogas. O Sistema Único de Saúde oferece ainda: programas de redução de danos, atenção básica, internação e consultórios de rua.

 

Fonte: Portal da Saúde: Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e Ciência Hoje na Escola

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Os doutores da juventude

Problemas com seu filho adolescente? Leve-o a um hebiatra!

Os adolescentes vivem angustiados com as transformações que ocorrem em seu corpo, e vêem um monte de defeitos em si. Os pais preocupados com a auto-estima e crescimento de seus filhos, procuram consultar o pediatra da família, que possui o histórico do adolescente. No entanto, a visita de um adolescente ao pediatra se torna um sacrifício, pois já não se interessa mais, pela sala decorada de bichinhos, e do pirulito após a consulta.

Existe um médico especializado no atendimento a adolescentes: São os hebiatras (o nome é uma referência a Hebe, a deusa da juventude na mitologia grega). A hebiatria foi reconhecida pela Associação Médica Brasileira em 1998. Para adquirir o título de especialista em adolescentes, o profissional tem de ser pediatra e passar por um exame que aborda, entre outros assuntos, crescimento, nutrição e sexualidade.

Desde que esse ramo da clínica foi reconhecido no país, 200 médicos se tornaram hebiatras. A especialidade começou a ganhar corpo na década de 50, nos Estados Unidos e na Inglaterra. Ela surgiu da constatação de que, do ponto de vista biológico, nenhuma época da vida é marcada por tantas mudanças quanto a adolescência. Para se ter uma idéia, nessa fase a pessoa adquire 25% de sua estatura final e 50% de seu peso total. As metamorfoses psicológicas também são determinantes para moldar a personalidade do adulto. Por tudo isso, a atenção ao desenvolvimento físico e psíquico dos adolescentes é tão importante quanto a dispensada ao das crianças. Acrescentem-se a esses dados essenciais as circunstâncias enfrentadas hoje pelos jovens. Mais do que nunca, eles se mostram influenciados pelos modelos de beleza e de comportamento veiculados pela televisão e pelo cinema. Em busca de um corpo dos sonhos, os meninos recorrem à musculação e as meninas fazem dietas radicais. A falta de orientação nesse processo aumenta os riscos de eles terem problemas de crescimento e de elas padecerem de distúrbios alimentares graves – anorexia e bulimia, principalmente. Para não falar, é claro, das doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez precoce, dois dos maiores pesadelos dos pais de adolescentes.

Um hebiatra não só pode prevenir tais problemas, como ajudar o adolescente a enfrentar seus tormentos existenciais. Inclusive, se for o caso, encaminhando-o a um psicólogo. A primeira consulta é sempre acompanhada pelos pais. O jovem passa por um questionário, é pesado, medido e informado de que, ao contrário do que supunha, ainda terá de tomar algumas vacinas – contra tétano, difteria, hepatite B e catapora. A partir da segunda sessão, o paciente pode entrar sozinho na sala do médico. Sem os pais ao lado, ele tem liberdade para tocar em assuntos delicados e fundamentais, como o da sexualidade. Só de uma coisa um hebiatra não é capaz: de fazer um adolescente ficar menos "aborrescente".




Fonte: Revista Veja



Todos os encontros do Grupo Adolescendo são acompanhados por uma psicóloga e um médico hebiatra.  Inscreva-se para o próximo grupo. (31) 2103-5858.